O Livro

O livro “Muriaé Migrante” traz informações a respeito das inúmeras famílias que compõem e que compuseram a história da sociedade muriaeense e da região.

Release do livro:

Nosso trabalho é centrado, principalmente, nos migrantes que por aqui chegaram a partir dos anos de 1850 e seus descendentes, pois esses sim foram os grandes construtores de nossa Muriaé. A maior parte deles não recebeu sequer um palmo de terra e nem se beneficiou do poder constituído, tiveram que desbravar o sertão, as matas e roçar os pastos para produzirem seus próprios alimentos e constituir futuras riquezas. A esses heróis anônimos, gente desconhecida dos livros e dos salões etiquetados a quem dedicamos nosso trabalho; grande parte dessa gente que cruzou o Atlântico, na incerteza de encontrar um lugar seguro, mas na confiança de sua própria energia e disposição, eram italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, belgas, alemães, ingleses, e milhares de negros africanos que ajudaram na construção dessa maravilhosa terra.

Nosso trabalho começa já na década de 1820 e se estende com documentos a partir da aprovação da Lei da Terra em 1850, quando as propriedades começavam a mudar de mãos. Centenas de famílias chegavam à Muriaé, adquirindo propriedades agrícolas para o plantio de café. A cidade possuía apenas uma rua (Direita) que ia da atual Igreja do Rosário até a Matriz São Paulo; as propriedades mais importantes e valiosas se encontravam em regiões próximas à cidade tais como Jacarezinho, Gameleira, Rio Preto, São Bento, Ribeirão São Paulo, Córrego da Armação, Barra Alegre, Divisório, além das que se situavam próximas à Cachoeira Alegre, Patrocínio do Muriaé, São Manoel, Santa Rita do Glória e Nossa Senhora do Glória.

As pioneiras famílias do município aqui chegaram e criaram raízes tais como os Alves Araújo no Divisório; os Lomeu Braga no Jacarezinho; os Hastenreiter no Ribeirão São Paulo e Gameleira; os Rodrigues (Floriano) no Rio Preto e Divisório; os Furtado Pinto no Moinho Velho; os Rosado no São Bento; os Miranda, Pires e Azevedo em São Sebastião da Cachoeira Alegre; os Espírito Santo na Prata e Cachoeira Alegre. Na cidade, a Rua da Direita foi o local preferido pelos que preferiram a zona urbana onde os novos ricos adquiriam terrenos e casas residenciais e comerciais.

A década de 1850 – gênese da nossa Muriaé – migrantes das divisas de Minas Gerais e Rio de Janeiro

A década de 1860 – movimentação de propriedades e escravos e a chegada de um grande número de migrantes das divisas do Rio de Janeiro e antigas áreas de mineração.

1870 – As propriedades se diversificam e surgem os primeiros grandes fazendeiros e comerciantes…

Leia muito mais no livro Muriaé Migrante!

Um comentário:

  1. Boa tarde, prezado, gostaria de um contato seu para tratar da aquisição de um exemplar deste livro. Grato.

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